Crônicas do Incontável

Devaneios e Loucuras escritos por uma criatura que desafia as leis do bom senso!

terça-feira, setembro 14, 2004

Como a Inocência de um Culpado


Você me olha,
Como se eu fosse um bandido,
Você quer o que não tenho,
É verdade que me cansei,
Isso não nego!

Você nunca percebeu,
Quem sempre fui,
Algumas coisas não mudam,
Não que precisassem!

Mas a vida segue um curso,
E você está ficando oposta à mim,
Ainda me perco no brilho de teus olhos,
Mesmo vencido pela lassidão!

O que agora sinto por ti,
É apenas uma sombra,
Do que um dia já foi,
Os motivos? Não sei!

Embora tenhas me sentenciado,
Talvez você perceba,
Que não existem culpados,
Como não existem inocentes!

Eu que sempre a teu lado fiquei,
Sempre tuas decisões apoiei,
Mesmo isso não foi o bastante ,
Mesmo assim não entendestes!

Talvez um dia, um dia compreenderá,
Que sempre fui, quem você queria,
Quem você sempre esperou encontrar,
Espero que não seja tarde,
Quando resolveres me chamar de meu amor!


OBS: Mais uma obra conjunta com meu parceiro Francisco Jr.