14 Anos
É engraçado quando você está só, numa tarde agradável olhando para o lado de fora de sua janela, admirando a fina chuva de verão que cai enquanto ouve antigas baladas do rock n’ roll como “People are Strange” do The Doors. São momentos como esse que nos levam a reflexão das memórias mais inusitadas, sejam elas casos amorosos ou mesmo uma conversa terna com um amigo. Lembro-me de quando tinha 14 anos e ficava na padaria esperando o horário da aula de educação física da escola. Ficava lá sentado com meus amigos, em uma mesa de plástico redonda e branca, a qual ocupávamos toda quarta feira à tarde, e esses eram momentos dos quais falávamos sobre tudo. Mesmo tendo sempre a média de 4 amigos na mesa, a pessoa que sempre estava presente ao “culto do lanche” e detentor da grande maioria das conversas intimas que tinha, era Rodrigo, uma das pessoas mais sensacionais que já conheci e um de meus melhores amigos. Somos amigos desde que nos entendemos por gente (pode até não ser deste modo, pois ainda somos jovens e jovem não é gente). Sempre fomos grandes amigos, daqueles que se serve para qualquer momento independe de qual fosse; mas o que mais me lembro daquela época era de como éramos sem-vergonhas.
Nesse tempo eu ainda morava em Marabá, no Pará, e lá tinha (ainda existe) uma loja do tipo Lojas Americanas, chama-se Paraíba; pois bem que ninguém acreditava quando íamos para lá assistir filmes da seção da tarde na rede Globo, sentados nos sofás, mas isso seria coisa banal se não fosse por um singelo detalhe: a televisão e o sofá estavam à venda!
Como éramos despreocupados e sem nada para fazer, apenas ouvíamos um rock leve estilo Legião Urbana e nosso auge, Charlie Brown Jr. Quaisquer besteiras eram motivos para que nós criássemos confusões desmedidas. Até mesmo idealizamos um plano para colocar vários pacotinhos de suco em pó, na caixa d’água do colégio onde estudávamos. É certo que nunca chegamos a realizar nossa mirabolante idéia, mas só aquele simples ato de pensar em traquinagens, era uma viagem sem preço. Todas essas memórias de que disponho no momento são marcas que me fazem pensar em como eu seria se não tivesse vivenciado aqueles instantes, não sei, mas talvez seja melhor continuar sem a resposta, pois se fosse para voltar e poder fazer do jeito que quisesse, faria tudo do mesmo modo, sem me arrepender de nada!
É engraçado quando você está só, numa tarde agradável olhando para o lado de fora de sua janela, admirando a fina chuva de verão que cai enquanto ouve antigas baladas do rock n’ roll como “People are Strange” do The Doors. São momentos como esse que nos levam a reflexão das memórias mais inusitadas, sejam elas casos amorosos ou mesmo uma conversa terna com um amigo. Lembro-me de quando tinha 14 anos e ficava na padaria esperando o horário da aula de educação física da escola. Ficava lá sentado com meus amigos, em uma mesa de plástico redonda e branca, a qual ocupávamos toda quarta feira à tarde, e esses eram momentos dos quais falávamos sobre tudo. Mesmo tendo sempre a média de 4 amigos na mesa, a pessoa que sempre estava presente ao “culto do lanche” e detentor da grande maioria das conversas intimas que tinha, era Rodrigo, uma das pessoas mais sensacionais que já conheci e um de meus melhores amigos. Somos amigos desde que nos entendemos por gente (pode até não ser deste modo, pois ainda somos jovens e jovem não é gente). Sempre fomos grandes amigos, daqueles que se serve para qualquer momento independe de qual fosse; mas o que mais me lembro daquela época era de como éramos sem-vergonhas.
Nesse tempo eu ainda morava em Marabá, no Pará, e lá tinha (ainda existe) uma loja do tipo Lojas Americanas, chama-se Paraíba; pois bem que ninguém acreditava quando íamos para lá assistir filmes da seção da tarde na rede Globo, sentados nos sofás, mas isso seria coisa banal se não fosse por um singelo detalhe: a televisão e o sofá estavam à venda!
Como éramos despreocupados e sem nada para fazer, apenas ouvíamos um rock leve estilo Legião Urbana e nosso auge, Charlie Brown Jr. Quaisquer besteiras eram motivos para que nós criássemos confusões desmedidas. Até mesmo idealizamos um plano para colocar vários pacotinhos de suco em pó, na caixa d’água do colégio onde estudávamos. É certo que nunca chegamos a realizar nossa mirabolante idéia, mas só aquele simples ato de pensar em traquinagens, era uma viagem sem preço. Todas essas memórias de que disponho no momento são marcas que me fazem pensar em como eu seria se não tivesse vivenciado aqueles instantes, não sei, mas talvez seja melhor continuar sem a resposta, pois se fosse para voltar e poder fazer do jeito que quisesse, faria tudo do mesmo modo, sem me arrepender de nada!
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