sexta-feira, dezembro 03, 2010
Sou viajante solitário que busca descobrir a mim mesmo,
terça-feira, janeiro 16, 2007
Permanece o Brilho da Visão
Houve um tempo...
E de rosas não vivo mais,
Os dias vêm e passam,
Mas sua silhueta permanece,
Obscura, misteriosa, encantadora,
O brilho que a lua confere,
Quase queima minha visão,
Mas o tempo passou,
Não tenho vergonha,
Mas espero,
Que um dia as rosas voltem...
Houve um tempo...
E de rosas não vivo mais,
Os dias vêm e passam,
Mas sua silhueta permanece,
Obscura, misteriosa, encantadora,
O brilho que a lua confere,
Quase queima minha visão,
Mas o tempo passou,
Não tenho vergonha,
Mas espero,
Que um dia as rosas voltem...
sexta-feira, janeiro 05, 2007
Para Reler Infinitamente
Para cada dia passado,
Raia um novo sentimento,
Incansável de tua beleza,
Saberás de um segredo, e,
Cabes a ti decidir o que fazer,
Inspirado por tal ardor,
Lhe direi o que sei:
Amo você!
Para cada dia passado,
Raia um novo sentimento,
Incansável de tua beleza,
Saberás de um segredo, e,
Cabes a ti decidir o que fazer,
Inspirado por tal ardor,
Lhe direi o que sei:
Amo você!
segunda-feira, janeiro 01, 2007
Dias que vem, Dias que vão
A cada ano que se passa,
Os dias ficam mais curtos,
As horas, menores,
Os caminhos, mais estreitos,
Vejo o por do sol vermelho-azulado,
Lembro do ano que se foi,
E penso do que inicia,
A cada ano que passa,
As mudanças são maiores,
Ficam mais drásticas,
As marcas mais profundas,
A cada ano que passa,
Penso que o ano seguinte será melhor,
E acho o passado pior,
Mas a cada vez que faço isso,
Vejo que estava errado,
A cada ano que passa,
Tenho mais medo,
Da própria vida...
A cada ano que se passa,
Os dias ficam mais curtos,
As horas, menores,
Os caminhos, mais estreitos,
Vejo o por do sol vermelho-azulado,
Lembro do ano que se foi,
E penso do que inicia,
A cada ano que passa,
As mudanças são maiores,
Ficam mais drásticas,
As marcas mais profundas,
A cada ano que passa,
Penso que o ano seguinte será melhor,
E acho o passado pior,
Mas a cada vez que faço isso,
Vejo que estava errado,
A cada ano que passa,
Tenho mais medo,
Da própria vida...
sábado, novembro 25, 2006
Lembranças...
Um dia iremos olhar para trás, e lembrar daqueles que já não caminham mais conosco, sentiremos saudades de vários momentos de nossa vida, sentiremos saudades dos dias que em sentávamos apenas para conversar, lembraremos dos momentos de risos, das brincadeiras, e recordaremos das descobertas feitas. Iremos pensar nos planos que traçamos, lembrar dos sonhos que não conquistamos e das frases que deixamos de proferir. Nesse dia, sentiremos saudades até mesmo dos momentos em que lágrimas escorriam, das angústias que sofremos e dos problemas que enfrentamos. Dias da semana, fins de semana, feriados, finais de ano...todos os dias de nossa vida serão recordações, boas ou ruins, mas continuarão sendo lembranças! Os grandes amigos, aos quais pareciam que nunca sairiam de nossa vida, hoje não passam de fotografias em álbuns. A escola que foi tão detestada durante o período das aulas - mas repleta de memórias felizes, será apenas um diploma. Os amores que jamais deveriam ter sido separados, se mostrarão como tristes recordações de presentes guardados, cartões ainda no envelope e antigas fotos dos dias felizes. Mesmo hoje, cercados por diversas pessoas, teremos saudades e talvez até lágrimas não se contenham pela lembrança dos momentos que nunca voltarão. Nossas escolhas ao longo da vida determinaram o que somos hoje e a maior de todas as dúvidas surgirá: “E se...”. A vida passa e os dias escorrem por entre os dedos da mão, como as areias do deserto voam carregadas pelo vento. Um dia a maioria de nós irá se separar, mas eu espero que pelo menos a lembrança dos dias em que passamos juntos nos deixe unidos até o fim da vida, pois eterno é aquilo que não encontra seu fim, seja na lembrança, seja na alma. Eu tive amigos maravilhosos e amores inesquecíveis... Será que alguém teve melhores?
quinta-feira, setembro 21, 2006
Procuro neste mundo o que não posso encontrar
Conheci um jovem, por quem muito me afeiçoei. Não posso em poucas linhas, explanar precisamente os motivos que me obrigam a comentar essa declaração, apenas afirmar que tal rapaz é digno dos mais simples e puros elogios que podem ser vociferados pela boca humana. Humilde como um fazendeiro ao qual nunca foi pego pelos prazeres mundanos das cidades, sonhador como antigos filósofos em seus debates depois da ceia, e livre como um cavalo que almeja a inquietude de uma vida de servidão. Um tanto quanto sensível, mas talvez fora essa virtude que me fizera seu amigo, embora nos dias de hoje mal sei se sensibilidade é uma virtude ou um defeito. Sei apenas que quando o olho, em seu mais íntimo pensamento, posso ver-me claramente refletido a mim mesmo. Na analise emblemática do meu ser, põe a prova tudo que sei a respeito de mim mesmo, e na perigosa maneira de me perder em pensamentos, posso ser levado a um lugar onde de lá nunca mais sairei, desencontrado de minha alma, mas quem sabe um dia reerguerei os ombros? Será isso um mal também? Como este meu próprio amigo afirmou-me “Visto que somos assim feitos de modo tudo comparamos conosco e nós a tudo nos comparamos, é evidente que, para nós, a felicidade ou a desgraça residem nos contrastes que vemos ou que julgamos ver. É por isso que não há nada mais perigoso do que a solidão”. Oh! Meu bom amigo se tens razão, será que eu, a medida em que tento me encontrar sozinho para refletir sobre meus problemas, sem que envolva os que me tem afeto, estarei assim cavando minha própria lápide? Tenho medo de perguntar-lhe, pois tenho mais medo ainda da resposta que terá em seu semblante. Sim, esse meu grande amigo, que em muito compartilha de minhas dores, possui denominação. Seu nome é Werther.
sexta-feira, setembro 08, 2006
Um Dia Desses...
Minha alma pesa mais que o universo inteiro,
Carrego a total tristeza dos condenados,
A culpa dos que não conseguiram vencer,
Não sei mais como suportar essa dor,
Tais lembranças são como fantasmas,
Que estão na minha cabeça, a minha volta,
E mesmo sem estarem realmente presentes,
Encontram uma forma de ferir, de macular,
Estão sempre dilacerando meu coração,
Não durmo ou como, nem sinto, não vivo,
Nunca pensei que passaria por isso,
Não por você nem mesmo desta forma,
O que mata não é a dor, e sim sua ausência,
Mas que causa maior tristeza não é isso,
É saber que existem juras suas para outro,
É lembrar que um dia foram todas para mim,
Dói você ter mais de mim, do que eu de ti,
Sei que posso ter feito a escolha errada,
Mas os caminhos também foram opostos,
Não pense que fui insensível e sem coração,
Tenho carinho, porém meu peito está vazio,
O que havia em seu interior morreu há muito,
Agora não sinto, apenas choro, assim sofro,
E morro.
Minha alma pesa mais que o universo inteiro,
Carrego a total tristeza dos condenados,
A culpa dos que não conseguiram vencer,
Não sei mais como suportar essa dor,
Tais lembranças são como fantasmas,
Que estão na minha cabeça, a minha volta,
E mesmo sem estarem realmente presentes,
Encontram uma forma de ferir, de macular,
Estão sempre dilacerando meu coração,
Não durmo ou como, nem sinto, não vivo,
Nunca pensei que passaria por isso,
Não por você nem mesmo desta forma,
O que mata não é a dor, e sim sua ausência,
Mas que causa maior tristeza não é isso,
É saber que existem juras suas para outro,
É lembrar que um dia foram todas para mim,
Dói você ter mais de mim, do que eu de ti,
Sei que posso ter feito a escolha errada,
Mas os caminhos também foram opostos,
Não pense que fui insensível e sem coração,
Tenho carinho, porém meu peito está vazio,
O que havia em seu interior morreu há muito,
Agora não sinto, apenas choro, assim sofro,
E morro.